Meu amigo Nietzsche, uma curta-metragem subestimada.

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É uma interpretação fiel do pensamento nietzschiano. O garoto percebe suas deficiências e tenta superá-las. Primeiro com ajuda dos outros, depois com vontade própria.

Antes de comentar da curta-metragem

A curta-metragem é sobre filosofia da potência, poucas partes de simbolismo e fortemente ligado de uma das filosofias do filósofo Friedrich Nietzsche. Curiosamente entra também em questão sobre sociologia da Educação que é um assunto extremamente extenso (e polêmico em nosso país). Entretanto, por mais simples seja, você consegue absorver muitas coisas dentro da curta-metragem. Nos próximos textos você verá de exemplo algumas coisas que comentarei breve. É recomendável que assista antes de ler este post por completo.

Sobre a curta-metragem

A falha de suas ações mostram a sua decepção, ele sabia que chegaria naquilo por dificuldade. Até o momento de encontrar o livro “Assim falava Zaratustra” que foi escrito por Friedrich Nietzsche. Seu livro exige um cuidado na interpretação e como disse o homem que explicou o nome e falou ao garoto sobre o livro:

— Esse livro é bom, mas é difícil.

No Brasil no século XX, o regime militar proibiu filosofia e sociologia (que era mais censurada). Muitas pessoas que foram formadas no Ensino Médio que atualmente tem família formada não estudaram ou terminaram os estudos. E por este motivo a mãe e o pai não souberam explicar achando que veio do estrangeiro. Os pais eles sempre vão perguntar aos filhos “Como foi na prova?” esperando que passem de ano sem passar pelas mesmas coisas que os pais passaram. A criança ela sempre é curiosa, ela sempre tem as suas escolhas e perguntas em sua vida. Como o homem ensinou a ele, perguntou para todo mundo e saber o que é aquilo e o que quer dizer. Depois aprendeu com vontade própria assim se tornando mais inteligente. A leitura e a filosofia mudou totalmente a criança tornando-o mais sincero e com razão, porém, no momento em que ele estava lendo ele pergunta a sua mãe a sua famosa frase do Nietzsche “Deus está morto.” O que preocupou a sua mãe achando que aprendeu besteiras com alguém.

A Filosofia

"Deus está morto"

Explicando de forma grotesca e rápida... Nietzsche não queria dizer que a entidade divina deixou de existir, era mais sobre questionar se ainda era aceitável ter fé em Deus baseado na busca do conhecimento. Esse tipo de pensamento, surgiu quando iniciou era do Iluminismo. E existem mitos ou ignorâncias dizendo que Iluminismo seria o "Tempo dos Ateus", o que é uma completa mentira, na verdade, Deus deixou de ser simplesmente relevante neste tempo.

A filosofia e a religião não coisas separadas, mas nem sempre todos os lugares ensinam filosofia. E muitos dos pais nunca tiveram interesse sobre o estudo. A criança quando ela aprende algo e diz para alguém normalmente ou ela é elogiada por estudar ou a pessoa estranha pela atitude achando que é maluco. A mãe (como normalmente é protetora do seus filhos) jogou fora o livro para o bem do seu filho. Para ela já causou muitos problemas e por fim conversando com seu filho, ele dá ética, moral e razão sobre o que ela fez em uma única frase.

"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."

Saindo de sua casa ele procurou o livro no depósito de lixo encontrando outro livro que se chama “O Manifesto Comunista” escrito por Karl Marx. E assim ele começa a ler e aprender o mesmo que fez o livro do Nietzsche.